Para o caso de não existir - porque não escreves um livro, cujo enredo é sobre um homem que lê um livro... o segredo é fazer com que o leitor a certa altura já não saiba se está a ler o livro que tem nas mãos, ou o livro que a personagem do seu livro lê...
quando leio um livro agradeço ao autor ter-me emprestado as palavras para eu ler como quiser...como todos fazemos, alias. já tentei escrever e usei as palavras a um desconhecido que as tinha perdido e corri atrás de um poeta já morto para as corrigir, depois essas palavras foram roubadas a outros. que bem que sabe escrever palavras lidas algures, perdidas por outro, sonhadas por mim e tantas tantas vezes para ti. confuso? não, apenas palavras além disso vou escrever comentário 2 para te ir chateando e a quem ler esta treta
ResponderEliminarA minha vida é feita disto... de desafios e escadarias enormes, de esquadros meticulosos em arquitectura de inspiração, de Rá, do Sol e Deuses de Guerra, da raiva de Sekmet... de códigos ainda não decifrados, escondidos na torre onde mora um prisioneiro sem culpa..... De caveiras vindas de Salamanca... de mãos abrangentes...
ResponderEliminarE, quando entra, é perfeito.... sobe aos tectos altíssimos em que te tenho, percorre o quadro que em vermelho me observa, e toca ao de leve nas teclas gastas de um piano que já nem escala certa tem... está desafinado... como eu... e o remédio, esse, não passa por tentar afina-lo pela força da exaustão.... passa por redescobrir a nota perfeita que dá o mote à invenção de outra escala..... que prende os dedos à imensidão dos medos...
palavras roubadas.. por favor corrige o texto