06/10/2012

Quo o vadis

As comemorações do 5 de Outubro:
- à porta fechada para que o reles povo não se aproxime
- içam a bandeira de pernas para o ar (excelente a capa do jornal i do dia 6 de Outubro)
- uma mulher desesperada grita para que alguém a ouça, interrompendo o discurso do homem do bolo rei
- uma cantora lírica entra pelo patio da galé cantando algo do lopes graça, confundindo tudo e todos, estava no protocolo? perguntam os seguranças
melhor mesmo só em espanha. Alguém toma posse para 4 anos e ao fim de 4 dias demite-se por dizer que as leis são como as mulheres, para serem violadas!!!
a minha costela de anarquista está a dar de si... já estou a prepara os molotoves!!! e não levam claras...

1 comentário:

  1. Anónimo10/06/2012

    Um 5 de Outubro para a história, por ter sido tão surreal.
    A porta fechada no Pátio da Galé era para se reunirem, como dizia um cartaz, os ratos na Galé.
    Eles sabiam que o povo...reles, não deixaria decorrer a cerimónia com normalidade, e foram precisas só duas mulheres e uma bandeira para virar tudo do avesso, literalmente.
    Também Cavaco não abriu os jardins de Belém,como era hábito, mas devia estar com receio que lhe roubassem o bolo-rei, ou o pastel de Belém.
    Curiosa também a declaração do Peter Steps Rabbit ao dizer, com convicção, que o 5 de Outubro até pode continuar a ser comemorado, mas o feriado é que acabou para sempre.
    Hmmm, mas será que ele pretende ficar no poder, para sempre.
    É que, se a democracia funcionar, o próximo 1º ministro pode ter uma ideia diferente e voltar a instituir este dia como feriado nacional.
    No entanto, acho mal empregadinho estragar molotoves com aquela corja. Nem torta de claras, nem doce do céu.
    Aquela gente merecia era uma sopa da pedra...de calçada!!

    Abç...oh Ouatara.

    Ass. Rui Niculae

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