09/05/2013

A sata... II e última parte...

Soube hoje que o conselho de administração da sata nomeou para os lugares em aberto os doutores Luís Parreirão e Francisco Gil. Deixem-me que vos fale com alguma propriedade dos referidos senhores.
O meu director de serviço na câmara de coimbra é primo do Dr. Luis Parreirão, que por sinal é amigo do Dr. Jorge Coelho (até pareço um micaelense a falar). Pois bem os três estavam em plena ascensão no ministério das obras públicas, quando a ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rio caiu e tiveram que se demitir, o meu diretor obteve ocupação na Construtora do Lena e os restantes na Mota-Engil. Para os mais descuidados o Dr. Jorge Coelho foi ministro das obras públicas, o Dr. Luis Parreirão secretário de estado e o meu director, o Eng. Jorge Carvalho certamente teria um tacho nessa secretaria, que nunca se soube muito bem qual era, nem ele esclareceu.
Como eu referi o telefone funciona para todos os partidos e o Dr. Luis Parreirão foi imposto ao Dr. Vasco Cordeiro, disso não tenho dúvidas.
Quanto ao Dr. Francisco Gil, conheço a personagem, dos tempos da arquitectura em abundância nesta ilha. Como desconheço o seu CV, não sei se mencionou no mesmo que faliu um grupo, no qual se arrogava de administrador. Na altura todos lhe auguravam um grande futuro e o senhor dos milagres das amizades tratou do resto.
Tudo gente competente e com provas dadas.
Estamos bem entregues!!!

A sata....

Devo ter sido dos poucos que defendi os grevistas neste confronto com a sata, não que tenha algum interesse, mas acima de tudo porque me agradou sobremaneira que o conselho de administração da empresa e o governo regional pudessem sentir na própria pele as consequências de quem tem o monopólio, de quem tem a força do lado deles... pois... é a vida!
Mas não pensem que passei ao lado desta realidade. Como não sou apaixonado pelo desporto automóvel o rali dos açores passou-me literalmente ao lado, como passa todos os anos. O problema foram as festividades do tal senhor, tive que ir à Terceira por 2 dias e a estadia prolongou-se por 5, o que para mim não foi sacrifício nenhum, come-se bem e as gentes são simpáticas e divertidas. No meu regresso, já a greve tinha cessado, o voo atrasou 35 minutos o que me pareceu uma barbaridade para um voo entre ilhas e acima de tudo para quem vinha de um período de greve... motivos operacionais avisaram... quis aprofundar os motivos e digo-vos que os funcionários da sata não gostaram de serem questionados e demonstraram-no com ar de petulância, como reacção à minha ousadia... enfim... o problema deve ser mesmo meu, porque vinham 2 lideres partidários regionais no avião e não me pareceram muito preocupados com o atraso, vá-se lá saber o lounge da razão, e os restantes estavam tão inebriados pelo manto do senhor que em breve poderiam apreciar, que parecia que gravitavam noutro mundo.
Como se não bastasse ainda fui a Lisboa, avisaram no dia anterior que o voo de regresso foi adiado por 3 (três) horas. Deu para fazer tudo e ainda ir ter com o gama. O senhor presidente do governo regional vinha no voo e não me parecia muito aborrecido com o facto de chegar tarde a Ponta Delgada.
A sata, na minha opinião, teve um brutal crescimento nestes últimos anos e quem define a política para esta empresa e quem a materializa, não sabe o que está a fazer